A redução da produção de álcool Nordeste causou
desabastecimento em postos do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
A informação foi confirmada nesta ultima quinta feira 13/09 pela Petrobras Distribuidora.
Segundo a empresa, houve falta de gasolina em alguns pontos desses
estados no fim de semana passado, devido à escassez de álcool anidro,
que é misturado ao derivado de petróleo. A companhia não deu detalhes do
problema.
Segundo informações da Petrobras Distribuidora,
responsável pela marca BR, houve “um pequeno problema de
desabastecimento no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco”. Mas a
empresa “já considera essa questão normalizada”. A Petrobras disse que
isso ocorreu devido à entressafra da cana-de-açúcar no Nordeste.
Não foram fornecidos dados sobre quantos litros
deixaram de ser entregues, quantos postos foram prejudicados, se outras
distribuidoras recebem gasolina da BR e tiveram o mesmo problema, nem o
valor que eles deixaram de faturar com essa situação.
Alguns postos das regiões próximas e da cidade de São Miguel informam aos seus clientes que isso ocorre devido “a problemas em Guamaré”, onde a Petrobras mantém uma
estrutura de distribuição no estado.
O presidente
estadual do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo
(Sindipostos RN), Ismar Medeiros, através de sua assessoria de imprensa,
confirmou a falha no abastecimento e lamenta o fato. Segundo as
informações do Sindipostos, as distribuidoras estão tendo que buscar o
álcool anidro em estados como Goiás e Santa Catarina, o que, além de pôr
em risco o fornecimento de gasolina, aumenta o preço do produto.
Ainda de acordo com as declarações de Ismar, os donos
de postos que foram afetados com a paralisação do fornecimento da
Petrobras Distribuidora – em Natal e no interior – terão que arcar com
os prejuízos, mas não sozinhos, porque devem repassá-los para o
consumidor.
Preço
De acordo com informações da Agência Estado, mesmo com a
alta nas duas últimas semanas, o preço médio do litro do álcool
combustível nas usinas paulistas recuou mais de 4% em junho, na
comparação a maio, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea/Esalq).
Na comparação ano a ano, entretanto, o preço do álcool
nas unidades produtoras paulistas em junho deste ano, mesmo com o recuo
sobre maio, apresentou forte recuperação, em valores absolutos, sobre
junho do ano passado.
O hidratado foi negociado na média deste mês com um
valor 13,16% superior aos R$ 0,5879 da média de junho de 2007. Para o
anidro, a alta foi de 16,57% ante os R$ 0,6751 do mesmo mês do ano
passado.
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