Os bancários entraram hoje (18) em greve por tempo
indeterminado em todo o país. Representantes de funcionários de 160
instituições financeiras, incluindo as seis maiores do país, decidiram cruzar
os braços após rejeição por unanimidade da proposta de aumento salarial de 6%
apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última
quarta-feira. A categoria, que reúne trabalhadores da Caixa Econômica Federal,
do Banco do Brasil, HSBC, Itaú-Unibanco, Santander e Bradesco, entre outros.
MOTIVO DA GREVE
A pauta de reivindicações dos trabalhadores inclui reajuste
salarial de 10,25% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.416,38
(atualmente é R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três
salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$
622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do
auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º
auxílio-refeição. Os bancários querem ainda mais contratações, proteção contra
demissões sem motivos e fim da rotatividade. Outra reivindicação é o “fim das
metas abusivas e combate ao assédio moral”, além de mais segurança.
PAGAMENTOS
Em nota, o Procon alerta que o consumidor é obrigado a pagar
faturas, boletos bancários ou qualquer outro tipo de cobrança, mesmo com a
greve dos bancários. O órgão orienta os clientes a entrar em contato com a empresa
e pedir opções alternativas de pagamento, como internet, sede da empresa, casas
lotéricas ou código de barras para pagamento nos terminais eletrônicos.
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